segunda-feira, 10 de maio de 2010

FERIDAS


Ao fim de tanto viver, ao fim de a tanta miséria, falsidade e mau caráter conhecer digo com toda a convicção que a única luta que merece o meu esforço é a luta que travo por mim mesmo, pelos meus objetivos, pelo meu conhecimento pelo meu futuro. Pessoas, por muitas lutei, por muitas me preocupei posso não ser o maior lutador deste mundo mas lutei à minha maneira para que as pessoas abrissem os olhos, para que as pessoas escolhessem o caminho certo e tudo o que ganhei foram facadas, foram dores foram mágoas eternas, feridas que podem até adormecer mas que deixaram uma marca permanente não só na minha memoria como no próprio modo como encaro o mundo e as coisas, tenho medo sim, hoje tenho medo de me aproximar das pessoas porque se há coisa que aprendi é que as pessoas que mais se gosta são as primeiras a abandonarem-nos, trocarem-nos e desvalorizar os nossos problemas devido ao seu permanente egocentrismo. Hoje sei também que as desilusões me fizeram ver muita coisa à qual antes desvalorizava, me abriram novos horizontes e me tornaram uma pessoa diferente para melhor; mas por outro lado deixaram marcas irreversíveis, feridas por sarar que me fazem fugir, que me fazem desejar ser transparente, se de um lado ganhei forças para uma coisa perdi-as totalmente para outras, mas não vou desistir de mim, vou sempre lutar para tornar a ferida menor para fazer com que cada vez menos esta se note e vou conseguir apenas preciso de sarar as antigas feridas até me sentir aventureiro o suficiente para me arriscar a “angariar” novas feridas, cada coisa a seu tempo e tempo é coisa que se Deus quiser não me há-de faltar. 
Acredito em mim, nas minhas capacidades, tenho grandes falhas, grandes defeitos, más características que fazem as minhas capacidades não se mostrarem em todo o seu potencial mas o mais importante é que acredito em mim, vou conseguir expulsar os fantasmas do passado.

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